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  • Psicóloga Cecília Weiller

Baixa autoestima: como reencontrar o amor próprio


Você busca aprovação dos outros o tempo todo? Sente-se culpado com frequência? Acha que nada do que você faz tem valor? Se você respondeu “sim” para pelo menos uma dessas perguntas, este texto pode te ajudar!

A forma como você se percebe e o sentimento que tem por si mesmo chame-se autoestima.

A autoestima é formada pelas crenças que você tem em relação à sua aparência, necessidades, opiniões. É a forma como você se vê.

E quando ela está baixa, há uma depreciação da sua imagem, o que dá espaço para as críticas aparecerem. Surgem então insegurança, sentimentos de não ser adequado, perfeccionismo, necessidade de agradar e de ter aprovação de todos. É como se nada do que você fizesse fosse bom o suficiente. A autoestima baixa faz com que você deixe de gostar de si mesmo. Você passa a ser agressivo com você, intolerante, sente-se culpado o tempo todo.

A baixa autoestima, se não tratada, pode muitas vezes levar a problemas durante toda a vida, como ser vítima de relações abusivas, sentir-se constantemente vigilante a respeito de si mesmo e ter medo de fracasso ao ponto de nem estabelecer metas.

Resumindo, é uma situação muito desgastante!

Mas de onde vem esse sentimento?

A formação da autoestima acontece na infância, momento em que os outros irão determinar a forma como você se percebe como indivíduo. Dependendo de como eles te tratam, você irá sentir-se confiante ou não. Ambientes abandonadores ou violentos podem dar à criança a sensação de que ela não é boa suficiente, o que acaba gerando uma dependência emocional muito grande que a acompanha durante toda a sua vida.

O que fazer para aumentar sua autoestima?

Bom, o primeiro passo é perceber que você não está bem. Que o amor por você mesmo está muito fraco e que você precisa mudar. Tornar-se consciente da sua condição atual é muito importante para que a mudança ocorra.

A partir desse momento, comece a perceber seus pensamentos e atitudes. Fique atento ao momento que os pensamentos negativos surgirem para que você possa substituí-los.

Por exemplo, sua voz interior pode dizer "Não consegui o emprego para o qual acabei de me candidatar, portanto nunca conseguirei trabalho novamente. Sou inútil". Você pode substituir esse pensamento por "Estou desapontado porque não consegui esse emprego, mas trabalhei bastante e a vaga certa está por aí esperando por mim. Só preciso encontrá-la."

Percebe a diferença?

Faça uma lista com suas qualidades e leia-a sempre que se sentir para baixo. Esse exercício ajuda a sair do automático. Durante muito tempo, você pensou coisas negativas sobre si mesmo, chegou a hora de exercitar o lado positivo da vida.

Estabeleça metas a curto prazo e que sejam realistas. Por exemplo: arrumar uma gaveta há muito tempo bagunçada, limpar o armário, separar roupas para doação, se alimentar bem naquele dia, etc. Tenha sempre em mente que as coisas podem não dar certo - e tudo bem se isso acontecer. Não proponha objetivos difíceis, pois isso pode dar a sensação de que você não consegue ou que não é capaz.

Perdoe-se por não ser perfeito, até porque ninguém é. Entenda que errar faz parte da nossa natureza e que são a partir dos erros que os aprendizados nascem.

Separe um tempo para cuidar de si mesmo e para fazer o que gosta. Assista a um filme, ouça uma música, pratique atividades físicas, medite, coma algo gostoso, faça as unhas, corte o cabelo, saia com amigos queridos. Enfim, use sua criatividade e faça o que você gosta!

Não generalize suas experiências. Não é porque não deu certo uma vez que não dará certo nunca. Acredite no seu potencial e nas suas capacidades de mudar e evoluir.

Evite conviver com pessoas negativas e que te coloquem pra baixo. Sempre há aquelas para alimentar os pensamentos negativos, então cuidado com elas! Tenha por perto pessoas que acreditam em você e que valorizam suas qualidades. Se você se sentir à vontade, pode até mesmo pedir que essas pessoas te ajudem na busca pela autoestima. Peça para elas apontarem qualidades que vêm em você e também para fiscalizá-lo quando estiver sendo muito crítico consigo mesmo. Um olhar de fora pode ajudar bastante.

E tenha muito cuidado com as comparações. A sua preocupação deve ser com você e não com os outros. Cada pessoa está vivendo um momento, tem metas diferentes, vidas diferentes. Fique atento a esses sentimentos, pois eles podem atrapalhar e muito seu crescimento. Lembre-se: você é único e é exatamente por isso que é especial.

Você deve estar se perguntando: pra que gastar tanta energia tentando elevar minha autoestima?

Ter uma boa autoestima irá diminuir seus sentimentos de ansiedade e insegurança, você terá mais confiança para tomar decisões e se sentirá mais satisfeito consigo mesmo. Ao não depender mais dos outros emocionalmente, suas relações ficarão mais saudáveis e você ficará mais à vontade para receber críticas e elogios. Ou seja, você se sentirá mais leve, tranquilo e sincero consigo mesmo! Nunca se esqueça: você é a pessoa mais importante da sua vida, e, por isso, deve se amar em primeiro lugar.

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